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Posts Tagged ‘vegetarianismo’

Junto com os assuntos da Semana Vegetariana, a partir de hoje vamos falar também sobre alimentação saudável na infância, já que o Dia das Crianças se aproxima.alimentacao infantil

Desde sua fundação o Mundo Verde tem uma preocupação especial com a alimentação dos pequenos. Afinal, foi pensando em uma maneira de alimentar suas filhas com produtos naturais e saudáveis que a fundadora do Mundo Verde, Isabel Antunes Joffe, abriu a primeira loja em Petrópolis.

As nutricionistas da Rede Mundo Verde prepararam algumas dicas para uma alimentação saudável na infância, confiram:

Dicas do MUNDO VERDE para uma alimentação saudável na infância

  • Verduras e legumes devem ser oferecidos diariamente para que vire hábito ingeri-los regularmente. O cardápio deve ser diversificado, equilibrado, incluindo preparações criativas e de boa aceitação. Se a criança rejeitar o alimento, a sugestão é insistir, através de outra forma de preparação: creme, sopa ou suflê;
  • As frutas devem ficar em lugar visível e de fácil acesso, pois o colorido desperta o apetite e estimula a ingestão;
  • Nunca adoce os sucos de frutas, pois seu sabor verdadeiro é, sem dúvida, mais saudável;
  • Horários e rotina para a alimentação são fundamentais! A criança deve se alimentar em lugar calmo, arejado e limpo. A alimentação feita de forma rápida, com barulho e em frente à televisão contribui para ela comer muito mais que o necessário, de maneira pouco prazerosa e sem degustar devidamente os alimentos. Brincadeiras ligadas ao computador e ao videogame são mais um fator contribuinte para a questão da obesidade infantil;

Além disso, queremos propor um debate: é possível ser vegetariano desde pequeno? Como as crianças lidam com a dieta vegetariana? Como fica a influência dos amigos e a convivência com pessoas que não seguem o vegetarianismo?

A nutricionista Bruna Murta fez algumas observações sobre a dieta vegetariana na infância:

A dieta vegetariana, desde que bem equilibrada, pode ser seguida por crianças, porém, a mesma deve ter acompanhamento de nutricionista e pediatra periodicamente. Na avaliação nutricional os profissionais podem verificar se a criança não está com nenhum comprometimento nutricional.

Atenção especial deve ser dada à dieta vegan, que restringe todos os alimentos de origem animal. Neste tipo de dieta pode haver deficiência de vitamina B12, que é encontrada somente nestes alimentos. Sua deficiência pode causar problemas neurológicos e um tipo de anemia.

A dica de receita de hoje também é especial e une os dois assuntos em debate: um pudim de soja e baunilha (receita da nutricionista Thais Souza) que é uma opção saudável – e vegetariana! – de sobremesa para as crianças.

Confiram:

Pudim de Soja e Baunilha

soja

Ingredientes:

  • 600ml de água filtrada
  • 2 xícaras (chá) de açúcar demerara orgânico
  • 10 colheres (sopa) de extrato de soja
  • 1 colher (sopa) de agar-agar
  • Essência de baunilha a gosto

Modo de Preparo:

  • Colocar todos os ingredientes, exceto a essência, em uma panela e levar ao fogo.
  • Quando começar a ferver, abaixar o fogo e deixar por mais 3 minutos.
  • Mexer sempre para não grudar no fundo da panela.
  • Desligar o fogo e acrescentar a essência de baunilha.
  • Colocar em uma tigela e quando esfriar levar a geladeira por aproximadamente 2 horas.

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As nutricionistas da Rede Mundo Verde prepararam uma lista de alimentos que podem ser incluídos em dietas vegetarianas, assim como suas características principais, confiram:

  • Soja: é uma excelente alternativa às proteínas animais. Proporciona uma fonte protéica completa, além de outros componentes benéficos à saúde, como: isoflavonas, ômegas 3 e 6, vitaminas do complexo B, fibras e minerais.
  • Quinua: reconhecida pela Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) como alimento perfeito para consumo humano. Seu teor protéico é superior ao dos cereais, sendo uma proteína de alto valor biológico, o que a torna fundamental para vegetarianos e atletas. Grão rico em minerais e vitaminas, é indicado na alimentação de idosos, crianças e pessoas com baixa resistência imunológica. É também fonte de ômegas 3 e 6.
  • Oleaginosas e sementes: as oleaginosas (nozes, castanhas, amêndoas etc.) e sementes (gergelim, girassol etc.) são excelentes fontes de proteínas, além de carboidratos, gorduras insaturadas, fibras e substâncias antioxidantes. Por serem de alto teor protéico, não devem faltar na alimentação de vegetarianos.
  • Leguminosas (feijões, ervilha seca, lentilha, grão-de-bico etc.): ricas em proteínas, carboidratos, fibras, além de conterem baixo teor de gorduras saturadas. Quando combinadas com cereais, formam fonte de proteína completa. As leguminosas são excelentes fontes de fitoquímicos, vitaminas do complexo B e minerais como o ferro.

E, como prometido, vejam esta receita deliciosa de Nhoque de quinua ao molho bolonhesa preparada pela nutricionista Natalia Lautherbach:

nhoque menor

Ingredientes:

  • 180g de farinha de quinua orgânica
  • 2 xícaras (chá) de água filtrada
  • Sal marinho a gosto

Molho

  • 250g de proteína texturizada de soja fina e escura
  • 130g de extrato de tomate
  • 4 tomates orgânicos picados
  • 2 colheres (sopa) de salsinha picada
  • 1 colher (sopa) de óleo de canola
  • 1 cebola picada, de preferência orgânica
  • 4 dentes de alho amassados
  • Sal marinho a gosto

Modo de Preparo:

  • Ferver a água com sal.
  • Acrescentar a farinha de quinua, mexer até engrossar.
  • Retirar do fogo e abrir a massa em 2 cm de largura sobre uma superfície lisa.
  • Esperar esfriar e cortar em quadrados ou círculos.
  • Deixar a proteína de soja de molho em água para hidratar por aproximadamente 4 horas.
  • Escorrer a água e amassar levemente para retirar o excesso de água.
  • Em uma panela aquecer o óleo de canola e dourar os dentes de alho e a cebola.
  • Acrescentar os tomates picados, a salsinha, o sal e o extrato de tomate.
  • Adicionar a proteína de soja e deixar ferver por 2 minutos.
  • Regar o nhoque com o molho bem quente.
  • Servir. Para ficar mais saboroso acrescentar azeite de oliva extravirgem orgânico.

Experimentem a receita no final de semana! Bom apetite e bom descanso a todos!

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O Dia Mundial do Vegetarianismo foi criado pela Sociedade Americana de Vegetarianos em 1977.

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Existem vegetarianos que consomem tudo que é usado na alimentação comum, exceto as carnes de animais (são os ovo-lacto-vegetarianos); os que consomem tudo que é usado na alimentação comum, exceto as carnes de animais e os ovos (os lacto-vegetarianos) e os que fazem uma alimentação sem carnes, ovos ou laticínios, conhecidos como vegetarianos puros ou vegans. Alguns vegans também se abstêm de usar mel e produtos animais tais como couro ou lã.

Evidências a respeito das vantagens dos alimentos vegetais na redução do risco de doenças crônicas têm sido estabelecidas nos últimos anos. A cada dia percebe-se um aumento no número de indivíduos que evitam os alimentos de origem animal, influenciados por fatores como saúde, preocupação ecológica, ética e religião.

As dietas vegetarianas são caracterizadas pelo alto conteúdo de hortaliças, frutas, cereais integrais, leguminosas, oleaginosas, sementes e óleos vegetais, o que vai ao encontro das evidências epidemiológicas que demonstram que o consumo desses alimentos reduz o risco de diversas doenças degenerativas.

A recomendação do American Institute for Cancer Research é de que a proteína da dieta seja derivada principalmente de vegetais como soja, quinua, leguminosas, oleaginosas e sementes. Além de conterem menos gorduras, especialmente gorduras saturadas, as proteínas vegetais são acompanhadas de fibras, fitoquímicos, vitaminas, minerais e outros nutrientes da dieta.

Cartaz Semana Vegetariana horizontalO Mundo Verde vai participar junto com alguns outros blogs e sites da Semana Vegetariana. Até semana que vem postaremos receitas e dicas de consumo de alimentos para quem se interessa por esse tipo de dieta.

Fique ligado!

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Um dos assuntos de maior destaque na mídia nas últimas semanas tem sido a gripe suína, seu avanço pelo mundo e as consequências do aumento de número de casos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, há mais de 9.800 casos confirmados em 40 países.

Todo o debate em torno dessa doença respiratória que teve origem em porcos a partir da combinação de material genético de diferentes vírus de gripe fez com que a nutricionista da Franquia Mundo Verde, Bruna Murta, escrevesse um artigo sobre as relações entre a gripe suína e o consumo de alimentos. Confiram o que ela diz sobre nossos hábitos alimentares e a escolha pelo vegetarianismo:

A grande demanda por produtos fabricados com a carne de porco, em virtude do constante crescimento do consumo desses derivados, faz com que a criação desses animais aumente a cada dia. Em 1965, havia nos EUA cerca de 53 milhões de porcos espalhados entre mais de um milhão de currais. Hoje, mais de 65 milhões de porcos concentram-se em 65 mil instalações. Esse grande aumento na criação desses animais significa um amontoamento de dezenas de milhares de animais com sistemas imunológicos debilitados. Cientistas advertem sobre o perigo das granjas industriais: a contínua circulação de vírus nestes ambientes aumenta as oportunidades de aparição de novos vírus mais eficientes na transmissão entre humanos.

Há relatos de que nos EUA, há regiões onde a população de porcos chega a cinco para cada habitante. Esse dado nos mostra como estão as regiões onde há criação de porcos, com todos os restos fecais que são expostos em grandes tanques, nos quais são colocadas as fezes e jogados os porcos que morrem e demais dejetos orgânicos.

Algumas empresas de produção de derivados da carne de porco podem estar diretamente ligadas ao surto da gripe suína. Em muitas delas, os resíduos orgânicos e fecais produzidos não são tratados adequadamente, levando à contaminação da água e do vento.

Diante disso, é importante que passemos a questionar a origem e a forma de como se produz o que comemos.

Uma das principais razões que leva as pessoas a se tornarem vegetarianas é o respeito pelos animais, a fim de eliminar todos os tipos de exploração e experiências feitas com eles. A competição para produzir carnes e outros derivados dos animais faz com que os mesmos sejam tratados como objetos e mercadorias. As condições em que são criados são cada vez piores: espaços minúsculos, condições estressantes, más condições de transporte, as crias são tiradas de suas mães, etc.

Um exemplo disso são os porcos que, por serem sensíveis ao estresse, adoecem com muita facilidade quando são transportados ao matadouro ou para engorda em uma região distante. Geralmente são mantidos no escuro por aproximadamente 24 horas para se acalmarem. As mães são impedidas de cuidar de suas crias, e somente as alimentam para que engordem. Os filhotes são levados ao desmame após 3 a 4 semanas de vida, ao invés das 14 semanas naturais. Com cerca de 70 dias de vida são levados à engorda, onde são colocados em cubículos, em pavimentos de grades sem palha, provocando feridas nas suas patas. Estes animais sofrem de estresse severo devido à limitação de seus movimento e, frustrados, acabam adoecendo. Daí o excesso de antibióticos.

As dietas vegetarianas proporcionam vantagens econômicas, além de contribuírem para erradicar a fome no mundo. Cerca de 33% dos grãos produzidos no mundo são para alimentar os animais criados para o consumo humano. Com o aumento do vegetarianismo, poderá haver muito menos pessoas subnutridas ou que morram de fome em todo o mundo.

Ao ser vegetariano, privilegia-se o respeito pelo outro e pelos animais. Ser vegetariano é, sem dúvida, uma forma mais harmoniosa e compassiva de encarar os animais e o mundo. Uma opção mais natural de vida e de estar em sintonia com natureza e consigo próprio.

O vegetarianismo é uma escolha para a vida pelo bem de outras vidas

O vegetarianismo é uma escolha pelo bem de muitas vidas

E você, o que acha? É adepto do vegetarianismo? Conte sua experiência! Comente e partilhe suas opiniões!

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