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Archive for agosto \31\-03:00 2009

O dia do nutricionista é celebrado em 31 de agosto no Brasil devido à criação da primeira associação da categoria (veja a história aqui). O profissional da nutrição é para o Mundo Verde parte central e de extrema importância para que nossa filosofia de bem-estar, alimentação saudável e consumo consciente seja difundida para o maior número de pessoas possível.

Com o objetivo de promover a saúde, prevenir e combater doenças, o nutricionista está cada vez mais presente em nossas vidas. Os resultados de uma alimentação saudável ajudam a equilibrar seu corpo e sua mente.

Feliz dia do nutricionista!

Feliz dia do nutricionista!

Logo nos primeiros dias do Blog, divulgamos uma lista com os 10 motivos para você procurar um nutricionista, que você pode conferir aqui.

Em homenagem ao dia do nutricionista, hoje vamos falar de um aspecto inovador da nutrição, que é o consumo de alimentos funcionais. Confira o material preparado pela nutricionista da Rede Mundo Verde, Flávia Morais.

A força dos alimentos funcionais, alimentos que cuidam da sua saúde.

Alimentar-se de maneira saudável afasta o risco de várias doenças e promove o bem-estar. É isso que fazem os chamados alimentos funcionais. Além de possuírem um rico valor nutricional, quando consumidos como parte da dieta regular, produzem efeitos benéficos à saúde.

Seus componentes ativos (os fitoquímicos) têm o poder de previnir uma série de doenças. Apesar de seu efeito benéfico à saúde não são considerados medicamentos e são seguros para o consumo sem supervisão médica.

Conheça alguns dos alimentos funcionais encontrados nas lojas Mundo Verde:

  • Soja e derivados (grãos, farinha, extrato, queijo tofu, óleo);
  • Frutas oleaginosas (castanha do Brasil, nozes, pistache, amêndoas)
  • Chás branco e verde;
  • Vinho tinto orgânico, vinho sem álcool e suco de uva;
  • Cereais integrais (aveia, centeio, cevada, farelo de trigo, feijão, ervilha e outras leguminosas)
  • Linhaça e derivados (semente, farinha, óleo);
  • Iogurtes e leites fermentados (probióticos);
  • Farinha de banana verde (prebiótico).

Parabéns aos nutricionistas, apaixonados por sáude!

Parabéns aos nutricionistas, apaixonados por sáude!

Vá até a loja Mundo Verde mais próxima e faça suas compras de alimentos funcionais. Lembre-se também de seu nutricionista e deseje a ele um excelente dia! Você pode mandar um cartão postal virtual pelo site do Mundo Verde!

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Você sabia que o Dia do Nutricionista é comemorado dia 31 de agosto, segunda-feira que vem?

De acordo com o Conselho Federal de Nutricionistas, o Dia do Nutricionista foi instituído em referência à data de criação da primeira associação da categoria – a Associação Brasileira de Nutricionista (ABN) -, no Rio de Janeiro, em 1949, que deu origem à Federação Brasileira de Nutrição (FEBRAN) e, posteriormente, à atual Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN).

Nutricionistas apaixonados por saúde!

Nutricionistas apaixonados por saúde!

Hoje o site do Mundo Verde começou a disponibilizar um cartão postal virtual para você encaminhar a seu nutricionista e homenageá-lo nesta data especial (veja o cartão aqui). É uma boa data para agradecer e expressar o quanto o trabalho dos profissionais da nutrição é importante na luta por uma vida mais saudável.

Anote aí no seu calendário e prepare uma surpresa para seu nutricionista na segunda-feira! Quem sabe também não é uma boa idéia de programar aquela ida ao nutricionista e começar o mês de setembro com uma dieta equilibrada em busca do seu bem-estar?

Mudando de assunto…

Na quarta-feira nós recebemos por e-mail nossa primeira colaboração de uma leitora do Blog Mundo Verde, a Luciana Borges. Ela escreveu um artigo super bacana falando sobre como ela é adepta da filosofia slow food, vejam só:

Este é meu modo de fazer slow food

(Texto de Luciana Borges)

Cozinhar com panelas de barro no fogão à lenha já é normal aqui em casa nos fins de semana! Mas, o inusitado, mesmo, é trazer as panelas de barro e ferro para dentro de minha cozinha!

A idéia partiu do meu marido, pensando em trazer de volta os sabores e aromas de sua infãncia e… Deu certo! Agora, meu fogão vive assim, lotado de panelas de barro e ferro e eu não sei se ele vai aguentar o tranco por tanto tempo! Hihihihihi!

panelas de barro

A experiência está dando certo, com um porém: preciso começar a preparar o almoço às 09:30hs da manhã, do contrário, não haverá comida pronta ao meio dia!

Isso mesmo: as papelas de barro demoram (e muito) para se aquecerem e, consequentemente, demora pra ferver e cozinhar! Mas o sabor é mesmo inconfundível e já aprendí a levar a vida num ritmo mais tranquilo, afinal, precisei a aprender todo um novo ritual para preparar meu almoço!

panelas de barro 2

Chega de correria e panela de pressão! O feijão agora fica de molho na noite anterior e vai direto para a panela de barro. O arroz, que já era integral, agora ganhou um sabor todo especial e, pasme, seu tempo de cozimento não aumentou significativamente. E quiabos, com azeite extra virgem, numa panela de barro se transformaram numa delícia dos deuses!

E então, vai experimentar? Ou, se preferir, apareça para um almoço conosco! Será sempre bem-vinda!

Hummmmmm! Dá até pra sentir o cheirinho do arroz… O visual parece da roça e ficou bem sugestivo num fogão convencional…

panelas de barro 3

Visite os blogs da Luciana:

Mande seu artigo também! É só escrever ara blog@mundoverde.com.br!

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    Na segunda parte do artigo de Isabela Antunes Joffe (leia aqui) conhecemos um pouco sobre as características de cada tipo de tecido alternativo ou sustentável para a produção de peças do vestuário.

    Comprar sem esquecer de ser verde é uma atitude consciente

    Comprar sem esquecer de ser verde é uma atitude consciente

    Na parte final do artigo, Isabela destaca a importância da conscientização individual e da mudança de postura sobre a moda.

    É possível produzir roupas tanto usando substâncias alternativas quanto nocivas à saúde. Mas o que realmente importa é uma nova postura,  promovendo a visibilidade do uso intensivo da natureza de forma manejada, com respeito e nobreza de espírito e ainda comprometida com o verde do nosso mundo! Consumir com consciência, doar, reciclar e reaproveitar.

    A moda é passageira, mas o ato de vestir é constante, diário e transformador. Afinal de contas, chique é Ser Consciente!

    As escolhas são muitas. Ser consciente é uma delas.

    As escolhas são muitas. Ser consciente é uma delas.

    Os tecidos devem cumprir a regulamentação estipulada pela associação de comércio de orgânicos da sua região ou por órgão regulador, no que diz respeito à produção, ao tingimento e ao manuseio das fibras. É importante que exibam seu certificado nas embalagens. Entre suas matérias-primas devem estar tecidos reciclados ou reutilizados, tecidos em algodão orgânico, couros alternativos, fibras naturais, tecelagem natural e látex natural da Amazônia.

    Alerta dos especialistas

    Nem sempre as roupas feitas de fibras alternativas podem ser consideradas “produtos sustentáveis”. Se o cultivo implicar em derrubada de florestas, envolver mão-de-obra infantil, explorar os trabalhadores (como acontece na indústria têxtil, especialmente na China), gerar desperdício, ou exigir muito combustível no transporte, os danos ambientais e sociais anulam os benefícios.

    Por isso a sustentabilidade deve estar no processo de produção e consumo como um todo e não somente focado na seleção da matéria-prima.

    Fique atento: tecidos orgânciso nem sempre são garantia de moda sustentável.

    Fique atento: tecidos orgânicos nem sempre são garantia de moda sustentável.

    Os tecidos orgânicos e sustentáveis podem requerer cuidado especial. Leia sempre as instruções de lavagem na etiqueta de cada produto. Embora muitos tecidos possam ser lavados a máquina, alguns requerem lavagem a mão. Utilize detergentes livres de fosfato e biodegradáveis e seque as roupas no varal para reduzir o consumo de energia.

    Toda nação deve legislar em favor da natureza, dos animais e do meio-ambiente.

    Para saber mais sobre esse assunto, dê uma olhada nos sites que Isabela utilizou como fonte de pesquisa para a redação do artigo (os três primeiros em inglês):


    Este post faz parte da Blogagem Coletiva Meu Consumo é Consciente e incentiva a compra de artigos de moda sustentáveis e o consumo responsável. Antes de se entregar a uma liquidação e comprar sem pensar, reflita sobre os impactos do excesso de consumo no mundo, seja curioso, descubra de onde chegam os tecidos que você veste, quem são os trabalhadores das suas lojas preferidas e faça da Moda Verde seu jeito de ser chique e consciente!

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    Selo – Seu blog é viciante

    O Blog Mundo Verde recebeu o selo “Seu Blog é Viciante” dos blogs O Único Planeta que Temos e Sente a Natureza. Ficamos muito felizes com a indicação! Este é o selo da campanha:

    Vida saudável e bem-estar também é saber dosar as horas na frente do computador! Obrigada pela indicação, mas lembrem-se de sair um pouco da frente da tela, alonguem-se, vivam em sintonia com o verde!

    Vida saudável e bem-estar também é saber dosar as horas no computador! Lembrem-se de sair um pouco da frente da tela, alonguem-se, vivam em sintonia com o verde!

    Abaixo seguem nossas indicações de 10 Blogs Viciantes. Selecionamos Blogs que tratam dos temas preferidos do Mundo Verde: bem-estar, nutrição, ecologia e sustentabilidade.

    1. Blog da Sustentabilidade
    2. Blog do Moleco
    3. Blog da Redação Planeta Sustentável
    4. Brazil Nut
    5. Faça a sua parte
    6. Canta Cantos
    7. Biosfera
    8. InnSoma
    9. Dia de Folga
    10. Blog Verônica Laino

    Como funciona o selo:

    • Coloque o selo no seu blog;
    • Indique 10 blogs que considere Viciantes;
    • Informe os escolhidos;
    • Diga (escreva e publique no seu blog) 3 coisas que pretende fazer no futuro.

    As três coisas que o Mundo Verde pretende para o futuro são:

    • Fazer do Blog Mundo Verde um blog de referência em nutrição, sustentabilidade e bem-estar;
    • Realizar campanhas de conscientização sobre alimentação saudável e sustentável, ecologia e meio-ambiente;
    • Fazer promoções para divulga as campanhas da Rede Mundo Verde.

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    A segunda-feira começou muito boa! O Blog Mundo Verde foi convidado para participar da Blogagem Coletiva Meu Consumo é Consciente, que vai mobilizar dezenas de blogueiros de hoje até dia 30, domingo. Muito obrigada à Cybele Meyer que nos fez o convite oficial!

    Além disso, recebemos também o selo “Seu Blog é Viciante” do Blog O Único Planeta que temos! Amanhã vamos indicar nossos 10 blogs viciantes!

    Hoje vamos iniciar nossa participação na Blogagem Coletiva falando mais sobre o consumo consciente na moda. É a continuação do artigo de Isabela Antunes Joffe que postamos na sexta-feira (leia a primeira parte aqui). Na segunda parte do artigo, Isabela apresenta algumas fibras ecológicas e fala sobre as características de cultivo e uso, confiram:

    Algodão: O tecido  do algodão orgânico é confortável, saudável, antialérgico, fresco e flexível. Sua produção pode ser agroecológica (não certificado) e orgânica (certificado), além da tradicional, feita com o uso de pesticidas e inseticidas, que causam problemas tanto ao meio ambiente (poluição nos lençóis freáticos) quanto aos trabalhadores (doenças).

    O modo como o algodão é cultivado garante seu consumo consciente

    O modo como o algodão é cultivado garante seu consumo consciente

    No cultivo do algodão orgânico, o campo deve estar livre dos aditivos químicos, no mínimo, durante três anos, antes de ganhar a certificação. Uma de suas vantagens sócio-ambientais é o fato de não passar pelo processo de branqueamento, não utilizando cloro.

    Cânhamo: Uma fibra natural muito durável e que não requer pesticida, necessitando de pouca água para crescer. Por ser uma fonte renovável, os fazendeiros podem simplesmente espalhar as sementes  do cânhamo pelo chão e cultivá-lo ano após ano.

    Exemplo de textura de cânhamo

    Exemplo de textura de cânhamo

    Normalmente suas fibras são misturadas com algodão e seda, devido à rigidez do cânhamo. Podem ser usadas em vestuário, cosméticos e papéis. A grande questão é que o cânhamo também é conhecido como a planta Cannabis, outro nome para maconha, tornando-se um assunto polêmico.

    Juta: Planta cultivada na Amazônia por uma comunidade ribeirinha desde 1940.  Depende exclusivamente de água para se desenvolver, dispensando o uso de aditivos químicos. Seu cultivo para abastecer a sua produção gera emprego para habitantes das regiões ribeirinhas, que sobrevivem exclusivamente dos recursos gerados por essa lavoura, além de poderem preservar o seu folclore, com rituais de plantio e de colheita.

    A primeira versão da sacola Mundo Consciente era feita de juta

    A primeira versão da bolsa Mundo Consciente era de juta

    Várias são as tonalidades criadas a partir do urucum, chá de macela, anileira, pau-brasil (de reflorestamento) e açafrão. Sua decomposição do produto no descarte é muito simples e fácil: A juta se desfaz em dois anos, enquanto o algodão leva 10 anos e o poliéster pode chegar a 100 anos. Também a tonalização com produtos naturais é muito mais eficiente na juta do que no algodão, pois suas cores ficam mais intensas e com mais brilho.

    Seu preço possui um valor inferior a tecidos como o linho e a seda, oferecendo preço de mercado para o usuário. Essa fibra era normalmente usada na confecção de sacaria, portanto, considerada de pouco valor para a indústria têxtil.

    Lã: Devido ao processo manual de cardagem, fiação e tecelagem e também por não usar pesticidas em pastos ou nos animais, esta lã possui um aspecto natural, rústico, artesanal e ecológica.

    Novelos de lã

    Lã ecologicamente correta é a escolha certa para o inverno

    Ao contrário dos métodos tradicionais, também não é utilizado cloro para o clareamento da lã das ovelhas. Todo o tingimento é feito com plantas locais, evitando os corantes sintéticos e a conseqüente contaminação do lençol freático.

    Não são empregados hormônios indutores do crescimento da lã. A quantidade de animais é limitada por área, evitando situações de estresse ás ovelhas.

    A lã possui uma excelente capacidade térmica, produzindo calor mesmo quando molhada; suas fibras não se deformam quando encharcadas, conservando as micro-câmaras de ar de sua estrutura. Também absorve bem a umidade e a transpiração, como as fibras naturais em geral.

    Cashmere: Lã fina e macia obtida a partir do pêlo de cabras da região da Caxemira, situada na Índia e no Paquistão, cujo fio pode ser usado puro ou misturado a outras lãs e tecidos.

    Fique atento ao país de origem do cashmere que você compra

    Fique atento ao país de origem do cashmere que você compra

    Os Estados Unidos têm sido inundados por cashmere barato da China, que por seu processo de democratização acaba por desencadear uma série de conseqüências ambientais. O cashmere barato feito na China vem prejudicando as pastagens desse pais.

    Os motivos são:

    1. Uma grande demanda causando um desequilíbrio ecológico.
    2. Na última década, a população de bodes produtores de cashmere da região de Alashan, na China, tem multiplicado de forma vertiginosa, acabando com as pastagens da região.
    3. Essa superpolução raspa os cascos pontudos no chão, gerando uma gigantesca nuvem de poeira que atravessa o Pacífico e polui a costa da Califórnia, provocando problemas respiratórios.

    É hora de salvar as pastagens chinesas, boicotando o cashemere “made in China”. Diga “não” para a  exportação da pobreza para o resto do mundo.

    Látex: Tecido da floresta, couro vegetal da Amazônia. Um produto que contribui para o desenvolvimento sustentável, à base de látex natural, extraído das seringueiras, aplicado sobre tecido. A fumaça, empregada antigamente durante a vulcanização, foi substituída pela secagem ao calor do sol, não afetando a saúde dos produtores.

    Látex | Couro vegetal da Amazônia

    Látex | Couro vegetal da Amazônia

    Suas características estéticas são similares às do couro convencional. Artigos de vestuário, bolsas, mochilas, pastas e uniformes são confecionados a partir da junção do algodão e da borracha num processo que gera renda e reduz o desmatamento.

    Linho: Tecido resistente, flexível, macio e fresco. O linho pode absorver umidade até 20% do seu peso seco, sem que isto seja perceptível ao toque. Tal poder de absorção faz com que se torne um isolante térmico natural, devido ao ar mantido entre suas fibras. A umidade fica presa nas fibras, longe do corpo, não permitindo a entrada do calor.

    Tecido de linho

    Tecido de linho

    Pode ser usado em qualquer estação. No tempo quente, absorve umidade e repele o calor; no frio, retém o calor do corpo.

    Previne problemas de pele por ter o PH balanceado, promovendo uma boa ventilação. Não deforma e nem é atacado pela traça.

    Pet reciclado: Malha de muito boa qualidade, com valor social e ecológico agregado. Responsáveis por uma grande quantidade dos resíduos sólidos coletados no nosso país, as garrafas PET, feitas de um material de difícil decomposição, são retiradas do ambiente.

    Por meio de recursos tecnológicos, a combinação destas fibras de poliéster – a partir de PET – com as de algodão permite a criação de uma malha resistente, com durabilidade e de cores sólidas idênticas ao poliéster tradicional.

    Os uniformes do Mundo Verde são feitos de pet reciclado

    Os uniformes do Mundo Verde são feitos de pet reciclado

    Algumas pesquisas têm revelado que o impacto ambiental da confecção de tecido reciclado é menor que quando se usa fibras virgens. A economia de energia na produção reciclada é de 76% e a redução de emissões de CO2 é de 71%.

    A coleta e seleção de recicláveis também favorecem mais de 250 mil catadores, transformando-se em fonte de renda para pessoas menos favorecidas.

    Seda: Um material nobre e milenar na indústria da moda. Possui transparência, maciez, fluidez, leveza, brilho e conforto, mesmo quando desenvolvidos de modo artesanal e rústico. Em dias quentes a seda ajuda a esfriar a pele através da evaporação e, em dias frios, mantém o corpo seco e aquecido. Adequada a todas as estações e não provoca irritações de pele.

    Seda: tecido nobre que também pode ser ecologicamente correto

    Seda: tecido nobre que também pode ser ecologicamente correto

    Obtida a partir dos casulos do bicho-da-seda por meio de um processo de sericicultura. A fibra de seda natural é um filamento contínuo da proteína, produzido pelas lagartas de alguns tipos de mariposa, que expelem, através das glândulas, o líquido da seda (a fibroína) envolvido por uma goma (a sericina), solidificando-se imediatamente quando em contato com o ar.

    As suas fibras possuem uma resistência limitada ao uso. Perde solidez com a luz do sol e a transpiração. Resiste mal às traças, insetos, etc. Apesar de secar rápido, exige cuidados na lavagem e tratamento, pois não gosta de ácidos e bases (ácidos acéticos ou vinagre e produtos químicos).

    Patchwork: Um quebra-cabeça de retalhos coloridos formando detalhes geométricos. A transformação de tecidos e a utilização do Pachwork (em inglês, significa trabalhar com retalhos) é uma técnica de reaproveitamento dos materiais têxteis em produtos de moda e uma alternativa em prol da ecologia.

    Retalhos para uma moda consciente

    Retalhos para uma moda consciente

    Consiste em unir pedaços de tecidos de diferentes cores e padrões costurando-os de forma que o resultado final assemelha-se a um mosaico.  Sem regra para determinar o tipo de desenho formado, os vários motivos existentes variam conforme o momento histórico de cada povo e da expressão pessoal do artesão.

    Esta técnica milenar – reaproveitamento de tecido velho –  diminuiu consideravelmente  com o surgimento da tecelagem industrial. Em épocas onde os tecidos eram bens muito valiosos, as classes ricas utilizavam-na para criar obras de arte, tanto para a indumentária de faraós e reis como para adornos dos palácios. Já nas classes pobres, o Patchwork serviu como forma de reaproveitamento dos restos de roupas velhas para a transformação em novas roupas ou mesmo utilitários para o lar. Yves Saint Laurent é um estilista que passou a utilizar esta técnica em suas luxuosas peças criadas nos padrões da alta-costura.

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    O Blog Mundo Verde recebeu mais um artigo colaborativo de Isabela Antunes Joffe. Desta vez, Isabela escreve sobre o mercado da moda e o desafio de utilizar fibras e tecidos produzidos de forma sustentável, sem agredir ao meio ambiente e valorizando a mão de obra. Vamos dividir o artigo em três partes e esta primeira é uma introdução às características atuais do mercado têxtil. Confiram:

    A FAO, órgão das Nações Unidas responsável pelos assuntos ligados à agricultura e alimentação, declarou oficialmente o ano de 2009 como o Ano Mundial das Fibras Naturais, com a finalidade de esclarecer sobre a sua importância e estimular o seu uso.

    Segundo a ONU, tal resolução pode ajudar milhões de pessoas, principalmente as humildes em países pobres, que dependem da produção e do processamento de fibras naturais para sobreviver. Além disso, seu cultivo colabora com a segurança na produção de alimento e no desempenho econômico desses pequenos agricultores. Outras razões são: o aquecimento global, a necessária redução da emissão de gás carbônico e o final do período de petroquímicos para o início da era de bioquímicos.

    A preocupação com a moda verde começa ainda no processo de produção das fibras

    A preocupação com a moda verde começa ainda no processo de produção das fibras

    De acordo com órgão americano que monitora a emissão de poluentes no mundo – Environmental Protection Agency – a indústria têxtil é considerada umas das que mais consomem recursos naturais, como água e combustíveis fósseis. A cultura de algodão, por exemplo, é responsável por cerca de 30% da utilização de pesticidas na Terra, contaminando o solo e os rios.

    São muitas as indústrias no mundo que tem abandonado o uso de substâncias químicas perigosas que, na opinião de vários especialistas, são cancerígenas e podem comprometer o sistema hormonal e reprodutor das pessoas. Assim, a produção de variedades excessivas de artigos, de matérias-primas sintéticas, de origem animal, bem como o uso indiscriminado de energia não são mais bem vindos, levando-nos a uma mudança no nosso estilo de vida.

    O poliéster, o acrílico, o poliamida e o elastano – fibras derivadas do petróleo – estão cada vez mais, sendo substituídas pelas ecológicas, de produção limpa.

    Você sabe a origem da linha que faz sua roupa?

    Você sabe a origem da linha que faz sua roupa?

    Para um confeccionista verde, a função da roupa tornou-se não apenas a de proteger ou decorar, mas a de ser ecologicamente correta, proporcionar o bem-estar, ter propriedades bactericidas e oferecer proteção contra os raios ultravioletas.

    A “moda ética” é reconhecida pelos 5Rs oriundas do o2 Global. Esta rede internacional foi criada para informar, inspirar e conectar as pessoas interessadas e envolvidas no desenho industrial, arquitetura, estilo, design gráfico, moda, inovação e artes. O produtor deve Reciclar Reusar, Reduzir, Recuperar e Respeitar para merecer a etiqueta ECO, dentro dos padrões socialmente corretos, preservando a natureza e a saúde do agricultor.

    É desta forma que a “ecoleção” chegou nos oferecendo energia natural para viver a vida: as malhas de fibras naturais e orgânicas são as matérias primas.  Técnicas adequadas de tingimento são feitas com corantes naturais e de baixo impacto, eliminando os tóxicos, que contêm metal pesado com a utilização mínima de embalagens e o máximo de material reciclado. As etiquetas podem ser confeccionadas da reciclagem de sobras dos tecidos.

    Materiais ecologicamente corretos para uma produção consciente

    Materiais ecologicamente corretos para uma produção consciente

    E o Brasil, país de clima tropical, pode oferecer uma gama de tecidos alternativos, valorizando um consumo inteligente. Um design tem o poder de ser um veículo de comunicação de idéias, conceitos, valores, de transformação social e educação ambiental.

    Vocês costuma comprar roupas de tecidos ecológicos? Conte pra gente sua experiência!


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    A Agência FAPESP – da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo –  publicou em maio um artigo que fala sobre o problema do excesso de consumo de alimentos (leia o artigo na íntegra aqui). O texto destaca os resultados de um estudo realizado nos Estados Unidos, no qual foi constatado que o consumo excessivo de alimentos contribui tanto para a epidemia da obesidade quanto o sedentarismo.

    Cuidados com o peso são sinônimo de bem-estar

    Cuidados com o peso são sinônimo de bem-estar

    Já falamos em diversos posts sobre como a preocupação com a alimentação deve ter como palavra-chave o equilíbrio. Comer de menos faz tão mal à saúde quanto comer demais. E ingerir alimentos demais não colabora para o bom funcionamento do organismo.

    O Mundo Verde está sempre fornecendo dicas de consumo e receitas para uma alimentação saudável, mas mais do que saber o que comer, é importante saber quanto comer. Quando se trata de nutrição, todas as variáveis devem ser levadas em consideração: até o local onde você se alimenta pode influenciar a digestão e a absorção dos nutrientes.

    Já ouviu falar em Slow Food?

    Junto com a necessidade de consumir alimentos mais nutritivos e se alimentar na quantidade ideal para seu organismo, surge o cuidado com a qualidade e a procedência dos alimentos que consumimos. Todos sabem que a nutrição é um ato involuntário – precisamos nos alimentar para sobreviver – mas as escolhas dos nossos cardápios devem ser pensadas de acordo com nossas necessidades e buscando sempre o equilíbrio e a saúde.

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    O movimento Slow Food foi fundado por Carlo Petrini na Itália, na década de 1980 e atualmente está espalhado por todo o planeta. Seus princípios envolvem a luta pelo prazer da alimentação e pela preferência aos alimentos artesanais, produzidos de forma sustentável e respeitando o meio ambiente e as pessoas envolvidas no processo de produção.

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    Em meio à epidemia da obesidade e com os riscos da má alimentação, o slow food é o movimento absolutamente contrário ao fast food, e incentiva seus adeptos a preservarem os momentos de alimentação em família, consumindo produtos orgânicos em quantidades ideais para o bom funcionamento do organismo.

    Adequar sua dieta aos princípios do slow food pode ser uma boa maneira de iniciar uma mudança de vida que pode trazer muitos benefícios, mais disposição e uma saúde de ferro.

    Se você é adepto do Movimento Slow Food, conte pra gente! Tem alguma receita especial? Envie para blog@mundoverde.com.br e compartilhe sua receita com os demais leitores do Blog Mundo Verde!

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    Na última sexta-feira, 14 de agosto, o programa Globo Repórter da Rede Globo, falou sobre os benefícios da linhaça para emagrecer com saúde (veja a matéria aqui).

    O assunto aumentou consideravelmente a procura pelo produto e trouxe uma série de questões que achamos relevantes sobre o consumo deste grão que traz tantos benefícios e ajuda a equilibrar o funcionamento do organismo.

    Linhaça dourado ou marrom, qual a melhor opção de consumo?

    Linhaça dourado ou marrom, qual a melhor opção de consumo?

    Já falamos da linhaça em outros posts, mas vamos aproveitar para retomar o tema com um material desenvolvido especialmente sobre o assunto pela nutricionista da Rede Mundo Verde Flávia Morais. Confiram:

    Quais os benefícios do consumo da linhaça?

    A linhaça é considerada um alimento funcional por ser fonte de ômega 3, fibras e lignana. Estudos comprovam seus efeitos no controle e prevenção de risco de doenças cardiovasculares. Atua na diminuição dos sintomas de TPM e as fibras auxiliam no controle de peso e regularização do intestino.

    Ela realmente ajuda na prevenção e combate de diversas patologias?

    Sim. Estudos comprovam os efeitos benéficos do consumo regular de linhaça.

    O ômega 3 é uma gordura insaturada, aliada a saúde do coração. Estudos mostram que o consumo de linhaça reduz o colesterol total e o LDL colesterol e a pressão arterial confirmando seu efeito cardioprotetor. Tem efeito antiinflamatório, podendo ser usado no tratamento de artrite e dermatite. Sua ação antioxidante o faz potente contra a formação de placas de ateroma, além de reforçar o sistema imunológico.

    Coadjuvante no tratamento da depressão, melhora as funções mentais de idosos e de pessoas com problemas de conduta (esquizofrenia). Estudos demonstram que o ômega 3 presente na linhaça atua na prevenção de demência e mal de Alzheimer.

    A lignana atua no combate a sintomas de TPM e também protege contra câncer de mama e próstata.

    Estudos com mulheres mostram o papel da linhaça na manutenção da saúde óssea e também seu efeito na redução de risco de câncer hormônio dependente. Auxiliam no combate a sintomas da TPM e menopausa e a prevenir o surgimento de câncer de mama, principalmente se combinadas as isoflavonas da soja.

    As fibras da linhaça auxiliam na perda de peso, pois absorvem água, formam um gel que retarda o esvaziamento do estomago aumentando a saciedade, esse gel aumenta o volume do bolo fecal, regulariza o funcionamento do intestino e previnem o câncer coloretal e ainda auxilia no controle das taxas de glicose sanguíneas, diminuindo o risco de diabetes.

    Existe algum tipo de diferença entre a linhaça marrom e a dourada?

    A linhaça marrom, nativa da região mediterrânea, já está adaptada ao solo brasileiro, e ao clima quente e úmido. Apresenta casca uma pouco mais dura e resistente, o que pode diminuir a biodisponibilidade dos seus nutrientes.

    A linhaça dourada cresce em climas frios. Geralmente é importada do Canadá. Tem a casca mais fina e seu sabor é mais suave do que o da linhaça marrom.

    Estudos já demonstram que não existe diferença significativa na atividade antioxidante e quantidade de nutrientes nos dois tipos de linhaça. Os dois tipos tem teores similares de omega 3.

    Qual a ingestão diária recomendada? Qual a forma ideal para consumi-la?

    Normalmente 3 colheres de sobremesa/dia. A linhaça pode ser acrescentada em frutas, iogurtes, saladas, sucos, vitaminas, sopas e em preparações como bolos, tortas e massas de pães. Também pode substituir o óleo ou gordura utilizada em uma receita.

    Os benefícios da linhaça são observados quando ela é consumida triturada, já que a mesma passa sem sofrer digestão no trato gastrointestinal porque sua casca é resistente à ação do suco gástrico. Um modo fácil de quebrar as sementes é passá-las em um liquidificador na tecla pulsar, para que não vire pó. Guardar em pote bem fechado no refrigerador, e ao abrigo da luz por até 3 dias. Também pode ser utilizada no último cozimento do feijão ou sopa.

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    A linhaça pode ser encontrada nas seguintes formas:

    – Semente: grão intacto, fonte de ômegas 3 e 6, lignanas e fibras. Para que estes nutrientes possam ser absorvidos deve ser triturada ou moída. Lembrando que os ômegas se oxidam facilmente, então depois de triturada a linhaça deve ser guardada em pote bem fechado, opaco e sob refrigeração por até 3 dias.
    A semente também pode ser germinada e adicionada a sucos verdes.

    – Farinha: é obtida através dos grãos de linhaça torrados e moídos. Boa fonte de fibras, mas como a maioria é parcialmente desengordurada, tem menor teor de ômegas 3, 6 (gorduras) e de lignanas se comparada a semente inteira.

    – Óleo: é extraído da prensa das sementes de linhaça, rico em ômega-3. Fonte ainda de omega 6 e omega 9. Prefira os 100% integrais e naturais, obtidos por uma única prensagem a frio, sem aditivos ou solventes. A exposição ao calor, à luz e ao oxigênio provoca oxidação dos óleos, por isso é importante escolher os não refinados embalados em garrafas à prova de luz (opacas).

    Cápsulas: uma forma de suplementar a dieta com ômega 3. O óleo de linhaça é encapsulado, tornando mais prática sua administração. Como qualquer alimento encapsulado, precisa de registro no Ministério da Saúde que garanta sua qualidade.

    A linhaça ainda pode ser encontrada na composição de barras de cereais, biscoitos, bolos, granolas.

    Estudos demonstram que não existe diferença significativa na quantidade de nutrientes entre os dois tipos de linhaça.

    Estudos demonstram que não existe diferença significativa na quantidade de nutrientes entre os dois tipos de linhaça.

    Caso tenha mais dúvidas sobre o consumo de linhaça e seus benefícios ligue para o Alô Nutricionista, telefone 0800-022 25 28 ou entre em contato pelo e-mail alonutricionista@mundoverde.com.br.

    Você também pode deixar comentários com suas questões! Quem sabe uma de suas dúvidas não vira assunto de um post? Além disso, se você souber uma receita especial que leve linhaça, mande pra gente para que possa ser publicada aqui no Blog!

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    Em um texto publicado no site oficial da Rede Mundo Verde, Isabela Antunes Joffe fala sobre os cuidados que devemos ter na escolha dos cosméticos e produtos de beleza. Intitulado “Diga não aos ingredientes sintéticos e tóxicos nos produtos cosméticos” o artigo destaca a importância e o cuidado necessários na escolha de produtos que servem para o cuidado da pele e do cabelo.

    japonesa cosméticos

    Para ser ecologicamente correto não basta se alimentar bem e de forma sustentável e por isso estamos sempre alertando para a necessidade de levarmos a luta por um Mundo mais Verde para todas as esferas da nossa vida.

    Confira alguns trechos do artigo de Isabela sobre o assunto:

    A primeira coisa que se deve verificar na embalagem, ao comprar um cosmético, seja um creme ou um xampu, é se há autorização ou o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

    Toda a informação contida no rótulo deve obedecer à International Nomenclature of Cosmetic Ingredient (INCI), um sistema internacional que permite classificar de modo padronizado os mais de 12 mil ingredientes que podem entrar na composição de um cosmético.

    Geralmente o primeiro ingrediente a aparecer é a água, porque é quase sempre um dos maiores constituintes. Um creme hidratante, por exemplo, leva cerca de 90%. Algumas empresas utilizam a destilada (puríssima) e outras a termal (mineral).

    Em relação aos hidratantes, é importante prestar atenção ao tipo de óleo que o produto tem como princípio ativo. As alternativas são os óleos minerais ou os vegetais. Os óleos vegetais são extraídos de plantas, como os de amêndoa, oliva, semente de uva, milho e soja. Já os minerais são derivados de petróleo e são mais baratos. Diferentemente dos vegetais, estes não penetram na derme, apenas lubrificam a superfície e dão a sensação de hidratação.

    A pele humana não reconhece o óleo mineral. Eles costumam deixar a pele oleosa e não hidratada, podendo haver o aparecimento de acne. Além disso, a produção desse óleo libera gás carbônico na atmosfera e interfere na camada de ozônio.

    É preciso estar atento também aos conservantes, pois podem trazer malefícios à saúde. Os parabenos são os mais antigos. Eles penetram na pele e se depositam nas glândulas, indo direto para a corrente sanguínea e alterando os níveis de estrogênio. Não devem ser usados, de modo algum, por gestantes, lactantes, crianças e pacientes sob diversos tratamentos, como câncer, reposições hormonais e terapias crônicas.

    Muitos outros nomes aparecem no rótulo, a maioria referindo-se a produtos utilizados para estabilizar os cosméticos. Teoricamente, esses produtos não têm uma toxicidade significativa, porque serão aplicados sobre a pele. Mas a maior parte das pessoas deve ter atenção e saber identificar algum tipo de ingrediente a que seja alérgico. Caso use um produto e algum problema surja, é importante consultar um dermatologista para tentar identificar o componente a que é alérgico.

    Confira também alguns lançamentos de produtos cosméticos que já estão nas lojas do Mundo Verde:

    Chantillys Hidrantantes Nature Frangance Pro Aloe

    Chantily Hidratante Pro Aloe

    Os chantillys hidrantantes Pro Aloe são enriquecidos com Aloe vera, uma planta muito conhecida no Brasil pelo nome de “babosa”. Essa planta é usada há séculos devido às suas propriedades medicinais ligadas à beleza, saúde e cuidados da pele e cabelos.

    Loções Top Frangance Pro Aloe

    Loção Top Fragance Pro Aloe

    Um hidratante perfumado de longa duração que proporciona intensa hidratação. Sua fórmula de rápida absorção, com Aloe Vera, cuida da pele e proporciona o equilíbrio ideal entre hidratação, suavidade e perfume.

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    Uma de nossas amigas do orkut, a Rosângela, do Rio de Janeiro, escreveu há alguns dias falando sobre a intolerância a lactose e por isso decidimos fazer um post especial sobre este assunto.

    O consumo de leite pode causar muito mal-estar em quem tem intolerância à lactose

    O consumo de leite pode causar muito mal-estar em quem tem intolerância a lactose

    A lactose é o açúcar encontrado no leite e há um número muito grande de pessoas que desenvolve intolerância a este alimento.  Na intolerância a lactose há falta da enzima lactase, necessária para a absorção e digestão deste açúcar do leite. Os alimentos ricos em lactose não são digeridos, provocando cólicas, flatulência, distensão abdominal e diarréia, ou seja, muito mal estar e sensação de desconforto após a alimentação.

    Alimentos como leite e derivados (iogurte, queijo, requeijão, manteiga e preparações a base de leite, como bolos, tortas, pudins, cremes, molho) devem ser evitados. Atualmente já existe uma grande variedade de alimentos que podem substituir os produtos a base de leite, como a soja e seus derivados, extrato de soja,  leite de soja, farinha de soja, proteína de soja texturizada, missô, shoyo e cereais integrais.

    Derivados da soja são excelentes substitutos para o leite comum

    Derivados da soja são excelentes substitutos para o leite comum

    A equipe de nutricionistas da Rede Mundo Verde orienta que as pessoas portadoras de intolerância a lactose devem estar sempre atentas aos ingredientes listados nos rótulos e embalagens. É importante ressaltar também que mesmo os produtos isentos de lactose podem sofrer alterações na sua composião de acordo com o fabricante. O ideal é que quem tiver suspeita de intolerância marque uma consulta com um nutricionista para tirar dúvidas e saber exatamente que alimentos são apropriados para o consumo.

    Algumas recomendações:

    • Não utilizar leite de vaca;
    • Fazer uso do leite de soja;
    • Utilizar leites mistos, após a melhora do quadro, testando a aceitação;
    • Observar a composição dos alimentos preparados, como bolos, tortas, pudins, verificando se usam leite e portanto se contêm lactose na sua composição;
    • Permitir o uso de queijos ou leite fermentado de acordo com a tolerância.

    Em crianças:

    • Fazer uso de leite de soja;
    • Introduzir, assim que possível, a alimentação adequada à idade.

    Nas lojas Mundo Verde é possível encontrar um mix de produtos indicados para intolerantes a lactose, como soja em pó, shakes, chocolates, barras de cereais, iogurtes de soja, extrato de soja, queijo de soja, leite condensado de soja, alfarroba, misturas de bolo, biscoito, pães, pasta e maioneses de soja, pó para preparo de pudins entre outros. Ou seja, não há desculpa para não consumir seus pratos e doces favoritos.

    Caso você tenha mais dúvidas sobre alimentação e produtos sem lactose, não hesite em entrar em contato com nossas nutricionistas pelo Alô Nutricionista no telefone 0800 022 25 28 ou pelo e-mail alonutricionista@mundoverde.com.br.

    Se você conhecer alguma receita para quem tem intolerância a lactose, partilhe com a gente! Mande o passo-a-passo para o e-mail blog@mundoverde.com.br e em breve ela pode aparecer aqui no Blog. Você também pode escrever um depoimento sobre como é sua alimentação diária para evitar o consumo de lactose, é sempre bom partilhar experiências!

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